Que as impressoras 3D, que parecem agora estar tão na moda, serviam para criar armas mortíferas ou até fazer refeições nós já sabíamos. Afinal, elas também podem salvar vidas. Sérias candidatas a invenção do ano? Quem sabe…
Um grupo de investigadores da Universidade do Michigan nos Estados Unidos usou uma impressora 3D para criar uma prótese da traqueia, implantada com sucesso em Kaiba Gionfriddo, na altura com apenas cinco meses.
O bebé sofria de uma doença que impedia o
oxigênio de chegar aos pulmões e dificultava igualmente a
alimentação. Os médicos trataram então de desenvolver a prótese, com
base em exames médicos das vias respiratórias do paciente.
A peça é feita de um material não tóxico que é absorvido pelo corpo humano
num período máximo de três anos, o que elimina a necessidade de uma
nova cirurgia para retirar a prótese. Até lá, as vias respiratórias do
paciente deverão estar já saudáveis e este não precisará mais da peça.
Um ano e três meses depois de
implantada, a prótese não apresentou qualquer problema de funcionamento
ou rejeição e o caso de sucesso foi registado num artigo na publicação
médica The New England Journal of Medicine. De acordo com o artigo, a prótese é “similar à mangueira de um aspirador de pó” e, embora seja resistente, “permite flexão, extensão e deve expandir-se com o crescimento do bebê”.
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